O Cordel Encantado do Guguinha

O Cordel Encantado do Guguinha
O Cordel Encantado do Guguinha

O Cordel Encantado do Guguinha

Fala Guguinha

Este é O Cordel Encantado do Guguinha

O Cordel Encantado do Guguinha

O Cordel Encantado do Guguinha

Guguinha é um boneco
Que não fica quieto
Um dia está no deserto
Em outro em mar aberto
Que boneco mais travesso
muitas vezes passando aperto

Suas histórias vou contar
E em cordel vou cantar
Acredite em mim se puder
Pois o impossível pode ser
Mais real que a Criação
Para quem tem imaginação.

De Star Wars já participou
Muitos personagens se tornou
Pelo mundo ele já viajou
Até o espaço confrontou
Mas em tudo tenha clareza
Sua personalidade é certeza

Muito mais aventuras tem ele
Que eu jamais poderia ter!
Mas inveja não tenho dele
Deste boneco só orgulho
Pois olhando bem para ele
Espelhado me vejo no fundo.

A Literatura de cordel agora é Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro

Literatura de Cordel

Literatura de Cordel

A Literatura de Cordel foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. em 19 de setembro de 2018.

Apesar de ter começado no Norte e no Nordeste do país, o cordel hoje é disseminado por todo o Brasil, principalmente por causa do processo de migração de populações. Hoje, circula com maior intensidade na Paraíba, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Em todos estes estados é possível encontrar esta expressão cultural, que revela o imaginário coletivo, a memória social e o ponto de vista dos poetas acerca dos acontecimentos vividos ou imaginados.

Inserido na cultura brasileira ao final do século 19, a literatura de cordel, é um gênero literário popular escrito na forma rimada, impresso em folhetos de forma artesanal com a técnica de xilogravura (gravura em madeira entalhada) e distribuído pendurado em um varal de barbantes.

Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

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